“Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo.” (Romanos 15:2)
Existem coisas ou situações em que algo já foi quebrado e não há mais nada para fazer, mas é neste momento que a sua atitude pode fazer a diferença.
E começo assim a minha reflexão:
Eu estava olhando as postagens no Facebook quando me deparei com uma orquídea linda, dei um pulo, pois me lembrei da minha orquídea. No final do ano, devido a uma viagem mais longa, resolvi colocá-la em um pequeno lavabo (que não é usado) por ser o lugar mais fresquinho da casa. Quando voltei, a orquídea estava linda, com vários botões surgindo. Resolvi deixá-la naquele espaço, uma vez que tinha feito tão bem para ela. Passei a visitá-la duas vezes na semana e depois uma e depois...
E depois, somente quando vi a postagem no Face e dei um pulo: “Nossa, esqueci da minha orquídea no lavabo!”
Para a minha tristeza, aqueles botões não chegaram a se abrir, morreram no estado em que se encontravam para me lembrar de que eles poderiam ter virado flores, como as outras...
É assim em um relacionamento, se não estivermos perto, cuidando, o sentimento pode esfriar, congelar e morrer, restarão apenas as boas lembranças do que poderia ter sido.
Não deixe a pessoa que você ama fora do seu olhar, faça-se presente, com um olhar, com uma palavra, com água fresca que refresca o dia.
Bom, coloquei água na minha orquídea, eu sei que aqueles botões jamais se abrirão, eles vão secar e cair, vão cair inteiros, fechados, e eu nunca saberei da beleza ali escondida, embora eu possa imaginar... Sob o meu olhar, sei que dali ainda sairão muitas flores, basta o meu cuidado, basta a minha presença. Mas de uma coisa eu sei: Se ama alguém, coloque esse alguém onde você possa ver todo momento, não coloque em um lugar fechado, com portas, onde talvez você nunca entre, a não ser para fazer uma limpeza e para recolher as flores sem vida espalhadas pelo chão.
Uma palavra, um olhar, um carinho e muita conversa são alimentos saudáveis para um amor que queremos ter para toda vida!
Reflexão de Maria Cristina Lima