terça-feira, 29 de novembro de 2016

A efemeridade da vida


E quando, num susto, percebemos que a vida é efêmera, mudamos nossos valores. Refletimos sobre as nossas atitudes...

Se soubéssemos que não teríamos mais tempo, seríamos mais tolerantes, mais pacientes, amaríamos sem reservas. Não deixaríamos as palavras presas na garganta.

A vaidade, a beleza que pode ser vista, a arrogância... Evaporam, deixam de existir... E de que valeu importar-se com tudo isso e se não deixarmos saudade, se não deixarmos um pouco do que somos às pessoas que passam pelo nosso caminho?

O amanhã não nos pertence, então que o nosso hoje possa ser digno de ser relembrado por alguém; que deixemos saudade do nosso caráter, da nossa integridade, das nossas boas ações, pois são essas coisas que ficam, as outras que nos envergonham devem ser enterradas quando o coração ainda pulsa, para que tire dele as correntes que tornam a vida pesada, para que o seu ritmo seja leve, mas cheio de intensidade para viver o tempo que ainda temos.

(Por Maria Cristina Gama)
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