Antes de ler este poema, imagine a chuva chegando e depois aumentando. Os pingos da chuva são representados pelos versos. No início, o poema começa com um verso, depois dois... e assim sucessivamente, simbolizando a chuva aumentando. Depois os versos vão diminuindo, como a chuva que começa a cessar e, no último verso, apenas uma palavra, um pingo, e a chuva para.
Foto: Mariah
Chuva,
Chuva,
Chuva inesperada
Chega na madrugada
Bate na minha janela e me acorda.
Um susto súbito, um sono que escapa, um bocejo.
O ritmo da dança na minha janela é constante,
Pingos que escorrem e depois se encolhem,
Pingos que brincam de pular do alto,
Depois descem enfileirados,
Param no parapeito,
Ficam sem jeito
E vão embora
Agrupados,
Embalando
Meu sono,
Durmo.
Chris Amag
30.09.09
ARRAZOU! amei demais...
ResponderExcluirObrigada pela visita Mariana!
ResponderExcluirLinda.... simplesmente linda!
ResponderExcluirAo ler, senti no poema as gotas da chuva, assim como a melodia.
ResponderExcluirAdoro dormir ouvindo ela.
Beijos e sucessos!